quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Entrevista Atila Costa Pereira



Atila Costa Pereira, o "vovô" como seus companheiros de time o chamam, presente desde a implantação da modalidade Basquetebol no Goias EC, com 82 partidas e 823 pontos e ainda contando, vem compartilhar um pouco de sua perspectiva do basquetebol com seu humor peculiarmente ácido.

De que maneira você teve seu primeiro contato com o Basquetebol?

Morei em Caldas Novas durante o ano de 2004, na escola onde estudei tinha modalidades de quadra mais conhecidas (Futsal, Vôlei, Handebol e o Basquete). Como eu era um dos mais altos da escola, mesmo com 13 anos, me chamaram para o treinamento.

Quem ou o que teve influencia e incentivo para jogar Basquete?

No inicio não tive muita influencia, comecei a jogar simplesmente por ser alto, com o tempo meu tio começou a incentivar, por ter jogado na adolescência, contando historias da época em que jogava e ajudando em pontos que eu ainda não conhecia sobre o esporte. Mãe e Pai sempre estiveram ao meu lado, com apoio nos treinos e com a consciência de manter o pé no chão.

O que o Basquete te proporciona ou proporcionou?

Conhecer novas pessoas e fazer amizades que posso levar adiante. A prática me deixa muito bem fisicamente e emocionalmente, quando estou jogando é uma das melhores sensações que já experimentei. A confraternização que o time atual faz nas viagens, resume bem esses sentimentos, ganhando ou perdendo, a amizade prevalece e o time fica mais forte.

Como você definiria o jogador Atila Costa?

Determinado, persistente, de vez em quando faz bandeja puxando o aro, não sabe jogar basquete, mas quebra um galho e com muita ousadia e alegria.

Qual o seu jogador favorito? 

Shaquille O'Neal. Porque sempre que via jogos dele, era descontraído, jogava feliz e era dominante de verdade, não igual alguns pivôs de hoje em dia que pegam uns cinco rebotes e ficam se achando os dominantes, tipo Howard, além dos melhores lances livres de se assistir.

Você fez parte da primeira equipe de basquete do Goias EC, e ainda hoje continua defendendo as cores do clube, o que você pode compartilhar sobre isso?

Dos anos que estive envolvido, esse ano (2015) está sendo o melhor time, onde conseguimos encaixar o melhor jogo aliado ao companheirismo presente no time. Nos outros anos eu participei de dois começos de planejamento, normalmente o começo de qualquer plano tem instabilidades, em 2007 participei da primeira equipe de base que o Goias EC montou, então ainda era considerada uma escolinha e não uma categoria de base, e em 2013 participei da primeira equipe adulta, onde a media de idade da equipe por volta de 20 anos, não tinha experiência alguma da categoria adulta. Hoje considero que conseguimos montar um time com os melhores jogadores vindos da categoria de base de cada ano (2007 – 2015) do próprio time.

Copa SESC - 2007
Rio Verde GO - 2015









Qual a sua partida Inesquecível?

Considero todo o torneio mão na bola de 2015 como uma “partida inesquecível”. Não por um destaque individual, mas sim por todo desenrolar da competição e do empenho coletivo neste campeonato, onde doamos o máximo de cada um em cada partida.

Qual a maior lição que o Basquete te ensinou?

Não adianta ter os melhores jogadores se não tiver a melhor equipe, assim como a vida, poucas coisas se conquistam sem um apoio. Resumindo, uma andorinha só, não faz verão. 

Deixe uma mensagem aos praticantes e futuros praticantes de basquete.

Treino físico é ruim, mas não menosprezem, é tão importante quanto o treino com bola. Se dedique 100% aos treinos, para que nos jogos possam chegar ao seu máximo e sair com a vitória. Quem é baixo tenta te diminuir para que não seja insignificante sozinho, então continue trabalhando e evolua sempre.



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Por que ensinar Basquetebol?


A tarefa de ensinar basquetebol, seja na escola, ou no projeto de esporte educacional, perpassa, em um primeiro momento, pela definição de quais serão os objetivos a serem perseguidos no ensino dessa modalidade. Para responder a essa demanda, os professores devem refletir sobre a seguinte questão: por que ensinar basquetebol? Ou seja, quais motivos nos levam a ensinar esse esporte aos alunos.
A impressão que se tem é de que a resposta é um tanto obvia, ou seja, não se trata de algo relevante, ensinar basquetebol é importante e pronto.
O desejo e a motivação dos alunos de graduação estão mais conhecer um repertório básico de exercícios, tarefas e jogos educativos, do que propriamente em compreender os princípios que embasam a escolha, seleção ou elaboração dessas atividades. Há pouca preocupação com discussões de base que justificariam a escolha de algumas atividades em detrimento de outras.
Adquirir repertorio básico de atividade sobre o basquetebol é conhecimento bastante relevante ao cotidiano de planejamento das aulas, mas que deve ser vinculado ás convicções do professor, suas concepções de ensino aprendizagem desse esporte, as aspectos que garantem sentido e significado ás suas escolhas.
Antes de iniciar o trabalho efetivo, o professor ou futuro professor deve refletir sobre os objetivos de ensino do basquetebol na escola ou no projeto de esporte educacional.
É frequente o discurso genérico de que com o basquetebol o aluno aprende a conviver com a vitoria\derrota, a ser perseverante, a se respeitar regras, a ser competitivo e o mais importante, que o alono transfere essas aprendizagens para a vida cotidiana.
Outra justificativa  evidente é que, como amantes desse esporte, obtemos tanto prazer em sua vivencia e em sua apreciação que gostaríamos de transmitir essas sensações aos nossos alunos.
No Basquetebol  podemos encontrar duas possibilidades:
O jogador profissional utiliza o esporte como meio de obter recursos para a sua vida, treinar e jogar é seu trabalho e assim, sua vivencia com o basquetebol tem a maioria das vezes um sentido utilitário.
No que diz respeito ao caráter lúdico, podemos citar o basquetebol de rua, já que as regras são adaptadas para satisfazer as necessidades dos participantes em relação ao espaço, ao numero de jogadores, ás possibilidades de movimentos e jogadas.
Com caráter utilitário e\ou lúdico, as praticas relativas ao basquetebol são produções culturais construídas em contextos específicos, elaboradas por sujeitos e grupos situados histórica e socialmente.
O Basquetebol é um patrimônio cultural da humanidade, ou seja, há nessa manifestação reconhecido valor social, trata-se de praticas que merecem ser preservadas e transmitida ás novas gerações. Além de transmiti-lo sera fundamental transforma-lo. Os alunos devem ser reconhecidos como sujeitos da historia e não como mero reprodutores de cultura.
Quanto ás finalidades para o ensino do esporte, é possível elencar os objetivos relacionados com a saúde, o lazer, a apreciação critica, as performances atlética e estética.
No caso do basquetebol é necessário conhecer suas regras, suas transformações ao longo do tempo, as influencias do basquetebol norte americano, o espaço reservado as mulheres, entre outros temas que auxiliam o entendimento da complexidade desse esporte.
Por tanto, por quê ensinar basquetebol?
Os objetivos para o ensino do basquetebol, diríamos que esse esporte é um patrimônio cultural da humanidade que merece ser preservado, transmitido e transformado pelas novas gerações e que finalidades de seu ensino perpassam a promoção da saúde, a vivencia do lazer, da apreciação critica, a performance atlética e o bem estar estético.

Fragmentos do texto de: Heitor de Andrade Rodrigues & Suraya Cristina Darido



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mentalidade Vencedora



Uma mentalidade vencedora é focada em confiança e confiança deve ser merecida, conquistada através de: Disciplina, esforço, consistência, demostração e performance. Uma Mentalidade vencedora vem com um comprometimento diário com a excelência. Você não pode simplesmente acordar e ter uma mentalidade, você tem que merece-la.

Uma mentalidade vencedora também significa que você deve focar mais no que você faz, ao contraria de se focar no que seu adversário faz. Vencedores se focam naquilo que eles podem controlar.
  • Esforço
  • Atitude
  • Preparação
  • Execução
Como John Wooden disse uma vez :"Não se preocupe com eles!Deixe eles se preocuparem com você!" Isso sim é uma mentalidade vencedora.
Ser um vencedor é acreditar que você é capaz de vencer qualquer um, mas também admitir que qualquer um pode te vencer.
O mais importante; Times com mentalidade vencedora se importam com apenas uma coisa: VENCER! Não há espaço para individualidade, o time vem sempre em primeiro lugar. Todos jogadores (e técnico) conhecem a  regra, aceitam suas funções e tem orgulho de seus papeis, e os realizam com o melhor que suas habilidades podem fazer, sem exceções.

Jogue através das adversidades

Você quer as noticias boas ou as ruins?
As noticias ruins? Todo time vai experimentar algum tipo de adversidade em todo jogo. Isso é inevitável.
As noticias boas? Se conduzida corretamente, a adversidade pode ser o pré-requisito para grandes coisas.

Você deve abraçar a adversidade, não espere que nada seja fácil. Assuma que os outros times vão correr para cima de você, isso faz parte do jogo. Espere que seu time tenha maus momentos dentro da partida, isso também faz parte do jogo. Você obviamente vai querer fazer o seu melhor para prevenir ambas situações, mas saiba que isso vai acontecer!

Lutadores de Boxe entram no ringue pensando que eles não vão ser atingidos? Claro que não. Ele sabe que vai ser atingido. A mesma verdade nos jogos. Espere ser atingido e continue lutando!

Agora, quando outros times avançarem sobre você ou seu time estiver com problemas durante o jogo, siga esse conselho:

"Quando você se encontrar dentro de um buraco, a primeira coisa a se fazer é para de cavar!"

Os Adversários avançam e os arremessos pararem de cair normalmente são causados porque para de fazer as pequenas coisas. Todo jogador precisa imediatamente se focar em ser sólido:

  • Fazer a jogada certa dos dois lados da quadra
  • Fazer o passe mais simples
  • Fechar o rebote em todos arremessos
  • Realizar os bloqueios da melhor maneira 
  • Correr pela quadra em ambas direções
  • Brigar em todos os pontos da quadra
  • Ter um boa linguagem corporal e contato visual com seu técnico
  • Contestar todos os arremessos

Em muitos casos, um recompromisso de ser solido, vai acabar com a adversidade e deixar tudo para trás.

Por ultimo, a chave para ambos: Uma Mentalidade Vencedora e Jogar através pela adversidade é a Força Mental. Muitos Técnicos definem força mental como a habilidade de tolerar desconforto físico ou gritar palavrões. Mas eu não concordo.

Força Mental é a Habilidade de jogar de forma presente. Focar no que você tem cem por cento de controle: Seu Esforço e Sua Atitude. Focar na próxima jogada, focar no processo de se vencer, não no que anda estar por vir. Quando você joga no Presente isso maximiza o seu potencial!

Alan Stein