Ano de 2008 - Reconquistando o Espaço

Ano de 2008, com alguns atletas revelados em nossas escolinhas no ano anterior, realizamos uma peneira logo no início do ano, onde conseguimos detectar alguns valores para nosso clube e que hoje fazem parte da história do Basquetebol no Goiás Esporte Clube.

Peneira Sub 15 e Sub 17 - Masculino

Após as peneira começamos os treinamentos voltados para a Copa SESC em visto que a FGB ainda estava em litígio e não tínhamos perspectiva de nada, então que surge uma reunião dos clubes que participaram da primeira edição da Liga Goiana de Basquetebol que foi realizada no Núcleo Esportivo da Universo.

E decidiu-se que seria realizada a Segunda Edição da Liga e o nome da Competição seria Copa "Buiu" em Homenagem á Claudinei Ernesto , atleta que teve destaque em nosso Basquetebol, vindo de Franca SP e que fixou moradia em nossa cidade Goiânia GO, com passagens pelos clubes: Vila Nova EC, Universo/Ajax e UEG.

Fomos Colegas de Time nas equipes: Vila Nova EC e UEG

As categorias de base seriam as mesmas do ano anterior com as novidades que seriam acrescentados o Adulto Masculino, Sub 15 Feminino e Sub 17 Feminino, definido isto voltei o foco da Preparação para a Copa SESC onde estramos com as equipes Sub 15 Feminino, Infanto e Juvenil Masculino.Pelo curto espaço de tempo entre a peneira e a Copa SESC obtivemos um resultado satisfatório; Ficamos em quarto no juvenil, terceiro no infanto no masculino e fomos campeões no feminino.

O Feminino foi um trabalho iniciado efetivamente em 2008, sendo todas meninas das escolinhas do Goias EC e a grande maioria abaixo do limite da idade, começando assim um novo trabalho sério, comprometido e responsável com o Basquetebol Feminino sempre tão carente.

Realizamos alguns amistosos para fechar o primeiro semestre do ano e realizei ainda o 1º Desafio de Habilidades para as equipes masculinas como fechamento do semestre.

Iniciei o segundo semestre com uma clínica com Pedro dos Santos, um ex-colega de time da época do Jóquei Clube de Goias e União/Parmalat, onde ele contou sua trajetória no Basquetebol, saindo de Goiânia, passando por São Paulo, Rio de Janeiro e chegando ao Basquetebol Universitário Americano, sendo considerado o calouro de sua conferencia e recordista de tocos de todos os tempos de sua universidade.

Pedro (54) em ação pela Baker University

Poucos dias após a clinica realizamos uma seria de amistosos como preparação para a LGB, eu ressalto o amistoso que enfrentamos a equipe Lance Livre de Brasília DF, partida esta realizada no Clube de Engenharia de elevado nível técnico, foi uma excelente partida preparativa para nossa competição alvo, a Copa Buiu.

A Abertura da Liga Goiana de Basquetebol, foi no Ginásio do Goias EC com desfiles de todas equipes inscritas e até discurso do então presidente do Goias EC Pedro Goulart, fui uma das poucas vezes em que ví tantas pessoas reunidas para celebrar o Basquetebol em nosso estado.

Com partidas realizadas nos Ginásios: Rio Vermelho, Sociedade Esportiva Ajax, Colégio São Francisco Anápolis, Colégio Prevest, Nucleo Esportivo da Universo e Goias EC, movimentando bastante todos envolvidos dirtea ou indiretamente; fizemos uma boa competição no Infanto Masculino ficando em Segundo Lugar, o Juvenil Masculino ficou em quarto lugar e o Feminino apesar de ter iniciado o trabalho neste ano conseguimos ótimos resultados, ficamos em segundo lugar na sub 17 mesmo com nenhuma jogadora com mais de quinze anos e no Sub 15 nos consagramos Campeões, desbancando a franca favorita Universo que na fase de classificação havia nos vencido por mais de vinte pontos de diferença, marcando ali uma nova geração do Basquetebol Feminino que surgia

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Para fechar o ano realizei um festival de basquetebol envolvendo todos os praticantes da modalidade do Goias EC, com maratonas, torneio interno, torneio de duplas ... englobando aproximadamente de 90 alunos e atletas do clube.

Foi um ano muito bom, pois a modalidade Basquetebol se mostrou ser um ponto forte para o clube onde as escolinhas estavam tendo uma grande procura e as equipes estavam começando a mostrar que seriam competitivas e que novos valores estavam sendo formados, a confirmação disto foi o primeiro atleta do Goias EC, Leandro Ladeia, a se transferir para o SESC Guarulhos em São Paulo fincando por lá até o ano de 2011.

Leandro Ladeia

Ano de 2007 - Começando do ZERO

O ano de 2007, continuei dando aulas na UCG no curso de Educação Física e dirigi as equipes de base femininas nas categorias: Infanto e Juvenil na única competição que existiu neste ano no naipe feminino, a Copa SESC, onde ficamos em 2º Lugar no Infanto e 4º Lugar no Juvenil.

No Goiás EC começamos de maneira mais efetiva o Basquetebol, separei as turmas das escolinhas em iniciantes e iniciados e comecei a montar uma Pré-Equipe (apenas no naipe masculino) pois o trabalho a ser desenvolvido no clube era começar LITERALMENTE do zero.

Iniciar este trabalho com a modalidade específica Basquetebol, muitas vezes visto como o oposto do Futebol (Carro Chefe do Clube) não foi fácil como ainda hoje não é! Conquistar o respeito como profissional e o respeito pela modalidade não é nada corriqueiro por uma grande soma de fatores, cito alguns exemplos: No período de implantação a nossa Federação em Litígio, não disputávamos campeonatos oficias em virtude disto, não havia seleções estaduais para os nosso atletas que se destacavam participar, grande resistência dentro do próprio clube, muitas vezes partindo de onde deveríamos ter mais apoio.

Mas segui em frente, com a Pré-Equipe realizamos alguns amistosos contra o Colégio Ávila como preparação para nossa primeira competição a Copa SESC onde entramos apenas com uma equipe na categoria Juvenil e conseguimos o terceiro lugar.

Pré-Equipe 2007

Equipe Juvenil 2007 - Copa SESC

E como não havia nenhuma definição de quando a FGB retornaria as suas atividades (apenas rumores e especulações) os clubes se reuniram e formaram pela primeira vez a Liga Goiana de Basquetebol a LGB, as categorias oferecidas foram apenas as de base e todas no naipe masculino: Mirim, Infantil, Infanto e Juvenil.

Nós acabamos entrando nas categorias Mirim, Infantil e Juvenil sem muito sucesso é verdade pois estávamos no início de trabalho e levamos para a competição as escolinhas e a Pré-Equipe em que se concentrava na categoria infantil foi a que teve seu melhor desempenho com um quarto lugar.

4º Lugar LGB Infantil 2007

Foi um ano bem diferente, extremamente parado, quando vinhamos em uma crescente com o Basquetebol essa situação de grande incerteza se instala, foi mais do que uma ducha de água fria, pois nesse processo: Associações, Profissionais da Área e demais envolvidos acabaram por perder o interesse pela modalidade e uma "safra" de atleta se perdeu.

Evento de Final de Ano: I Festival de Basquetebol

Negar: a Bola, a Entrada para a Cesta e o Corte com Bola (Denying: the Ball, the Cut and the Dribble Drive)

Negando o Passe e Negando o Corte: A Principal prioridade de um defensor quando esta marcando individualmente é não deixar que o jogador ou jogadora que esteja defendendo receba a bola. Se ele ou ela não recebe a bola não se pode pontuar. Isso normalmente é denominado como negar a bola ou negar o passe, as chaves para negar o passe são: Se mover rapidamente na defesa de maneira a ficar com um braço em contato com o jogador que você esta marcando e ter sempre o outro braço e mão na linha de passe entre quem você esta marcando e o jogador que possui a posse de bola..

Outro fundamento defensivo individual importante é negar o corte ou entrada para a cesta, se um jogador que você esteja marcado não tem a posse de bola e ele ou ela esta trabalhando forte para receber a bola, provavelmente tentará um corte ou entrada para a cesta procurando uma área livre para receber o passe de seu companheiro. Você enquanto defensor deve tentar não deixa isso acontecer, não deixar que ele realize essa entrada para a cesta. 

Para negar a entrada pa a cesta você deve antecipar o corte, realizando uma passada na frente de jogador que esta tentando realizar a entrada usado seu corpo para obstruir a passagem, forçando o atacante se deslocar para longe da cesta ou abrir para receber a bola.

Se o atacante acaba recebendo a bola, a postura defensiva imediatamente muda de negando o passe ou a entrada para a cesta para negar o corte para a cesta a partir do drible. Negar o corte para a cesta com a posse de bola faz com que fique difícil para o atacante se aproxime da cesta e atinja uma are ade alto porcentagem de acerto de seus arremessos, se um defensor consegue negar um arremesso ou esse corte para a certa e acaba o forçando a realizar um passe, temporariamente você obteve algum exito e venceu uma de várias batalhas individuais entre ataque e defesa que ocorrem durante uma partida.

Defesa: Defendendo o Jogador no Poste Baixo

Defendendo o Jogador no Poste Baixo: Aprender a defender de maneira efetiva o jogador no poste baixo (Normalmente Jogadores Altos, Pivos na maioria das vezes) é essencial pois normalmente a prioridade do ataque de qualquer equipe é criar situações de alta porcentagem de acertos de seus arremessos usando o poste baixo próximo á cesta.

Passar a bola para o poste baixo é uma opção para o ataque quebrar uma defesa meia quadra. Quando se defende um jogador alto, o defensor tem duas opções básicas: Marcar pela Frente (entre quem você defende e a bola) ou Marcar por traz (entre quem você marcar e a cesta). Ambos posicionamentos pode ser bem eficientes contando que os outros defensores do time estejam prontos para ajudar sempre que necessário.

Marcar por traz do jogador alto é normalmente desencorajado, pois o jogador no poste baixo receberá a bola facilmente isso frequentemente providência ao jogador alto uma alta porcentagem de acerto de seus arremessos curtos ou uma grande opção de passes para seus companheiros no perímetro caso a marcação dobre. Portanto é recomendado que você negue o passe no poste baixo afrontando o jogador alto.

Para afrontar o jogador alto, posicione seu ombro e braço na linha de passe entre a bola e o jogador, assim que a bola é movimentada pelo perímetro, faça rápidos ajustes em sua posição de defesa para manter sua posição. Se a bola é passada alta por sobre a sua cabeça, seu companheiro de time que estiver posicionado do outro lado deve vir na ajuda (lado da ajuda)

Defesa: Deslocamento Lateral (Slide Steps) e Mudanças de Direção (Drop Steps)

Deslocamento Lateral (Slide Steps) deslizar rapidamente com passos laterais vão ajudar o defensor se mover no sentido lateral na direção que desejar. No deslizar o pé do defensor se arrasta penas desliza pela superfície da quadra, na direção que o defensor quer se deslocar.

quando seu pé deslizar pela superfície da quadra, mantenha os pés afastados para que assim você não tropece, de fato os seus calcanhares jamais devem se tocar enquanto você desliza, mantenha-se abaixado e equilibrado enquanto você se move pela quadra. Estenda seus braços ao lado do corpo para minimizar as linhas de passes de quem você estiver marcando.

Mudança de Direção (Drop Step) se um defensor precisa mudar de direção rapidamente para manter sua posição entre a cesta e o jogador que vem trazendo a bola, o defensor deveria usar mudança de direção.

Para se executar a mudança de direção inicie deslocando-se lateralmente para a direita, plante o pé direito para parar o movimento, a seguir mova seu pé esquerdo para traz ou para a sua nova direção que você quer ir, empurre com o pé direito o chão para iniciar o movimento do corpo para a esquerda, agora comece a deslizar para a esquerda.

Usando a mudança de direção e o deslocamento pela quadra (deslizar) o defensor conseguirá manter sua posição entre o atacante e a cesta enquanto ele ou ela dribla levando a bola para o ataque.

Defesa: Uma Rápida Introdução

A Defesa Individual é a chave para todas as defesas de uma equipe, de maneira que a força defensiva de uma equipe de basquetebol é medida pela capacidade de defender de seu pior defensor. Sendo assim todos os jogadores em quadra devem estar profundamente ligados na defesa e fundamentados para isto.Ótimos defensores são capazes de minimizar a quantidade de vezes que o jogador ofensivo recebe a bola, o que vem diminuir consideravelmente as oportunidades do mesmo pontuar durante a partida.

Os Atributos de um ótimo defensor são: Ser Agressivo (Tirar os Espaços), Determinação, Confiança, Rapidez, Equilíbrio Corporal e Mental, uso efetivo das mãos e Braços, Visão, Comunicação, Boa Leitura do Jogo, Bom Trabalho de pernas e Bom Condicionamento Físico.

Ótimos defensores para manter a intensidade de sua defesa durante toda a partida usam: Coração, Cabeça e Pés para criar resultados positivos para sua equipe.
A importância da defesa em um jogo da basquetebol não pode ser subestimada, todo jogador vai passar aproximadamente 50% de cada jogo defendendo ou protegendo sua cesta.
Individualmente ou coletivamente as equipes que melhor defendem acabam por vencer os jogos. Portanto é importante gastar parte dos treinos (cerca de 50%) desenvolvendo habilidades defensivas.
Hábitos e habilidades de defesa desenvolvidos durante os treinos gradativamente vãos sendo transferidos para o jogo e vão aumentar incrivelmente as chances de se vencer uma partida.

Brasileiros de Seleções Sub 19 não fazem mais parte do Calendário da CBB em 2012

A Confederação Brasileira de Basketball, sem justificativa alguma simplesmente não incluiu os Campeonato Brasileiros de Base Sub 19 Femininos e Masculinos em qualquer uma das Divisões.

Link dos Campeonatos Brasileiros de Base 2012

http://www.cbb.com.br/competicoes/cbbs2012/index.asp

Link do Calendário de 2012 da CBB

http://www.cbb.com.br/calendario.asp

Nota Oficial da CBB

http://www.cbb.com.br/images/NotasOficiais2/20111219_617291_273-2011.pdf

O Blog Especializado em Basquete Bala na Cesta comenta essa questão com mais profundidade, o que fica martelando em minha cabeça porque NUNCA dão continuidade nos projetos, será que eles ja "acharam quem eles queriam" ou ainda que estão voltados os pensamentos apenas ate 2016 nas Olimpíadas do Rio de Janeiro .... quantos jovens talentos não estão ai para serem descobertos que pelo andar da carruagem, vão acabar migrando para outras modalidades ou abandonando o esporte.

Ano de 2006 - Até que ponto ....

Ano de 2006, como a grande maioria das meninas que estavam comigo ja não tinham idade para jogar nas categorias de base e estavam entrando para a faculdade a categoria juvenil em si ja não existia, minha preocupação era com as meninas que ainda tinham idade para jogar; este ano a FGB decidiu que a Seleção Goiana Juvenil seria treinada por mim e pelo Ornides Cintra, ou simplesmente Cinta.

Começamos bem organizados os treinos, realizamos uma peneira no Campus II da então UCG, depois os treinos foram o Ginásio Rio Vermelho e por ultimo para o Jóquei Clube de Goiás, o Campeonato Brasileiro de categoria seria realizado no segundo semestre e tínhamos tempo para formar e preparar um time para ser Campeão e foi o que fizemos, deixamos tudo preparado.

Neste meio tempo como eu não tinha lugar para treinar, o Cintra acabou me chamando para trabalhar com ele nas categorias de base dos times da UCG, aceitei principalmente pelas meninas que tinham idade para jogar, acabamos formando duas equipes com as meninas que estavam comigo e as que estavam com ele.
Como eram categorias diferentes, a FGB fewz o Campeonato das Categorias Mirim e Infantil no primeiro semestre (Grande choque de calendários escolares no ano anterior prejudicou várias equipes, principalmente nestas categorias menores) Nos sagramos Campeões Estaduais nas duas categorias.

Campeão Estadual Mirim

Campeão Estadual Infantil

Logo apos as Finais do Estadual o convite de trabalhar com as equipes foi estendido até a categoria Adulto onde fiquei como Assistente Técnico sendo o Técnico Principal nos Jogos Universitários Edison Barreto conseguimos o Segundo Lugar na competição.

2º Lugar Jogos Universitários Goianos

Com a chegada do fim do semestre estávamos mais do que prontos para o Brasileiro, ja tínhamos feito o mapeamento das atletas, montado o cronograma dos treinamentos para o mês de Julho para chegarmos me Agosto com o grupo pronto para brigar pelo título, quando menos esperávamos chega um comunicado que a FGB estava entrando em litígio e que todas atividades vinculadas a mesma estavam sendo canceladas, tentamos de todas maneiras possíveis levar a Seleção para o Brasileiro mas não foi possível, assim como os estaduais das categorias que não foram realizados no primeiro semestre foram cancelados, ficando o segundo semestre de 2006 praticamente morto, apenas algumas equipes realizando amistosos entre si.

Algumas Atletas que compunham o Grupo da Seleção Juvenil 2006

Dentro desse processo recebi dois convites: Um do Goias EC que me pediu para entregar meu curriculo e depois em um especie de entrevista disseram que tinham ouvido falar de mim e de meu trabalho e foram atras para saber ate onde verdade e me queriam para iniciar um trabalho no clube com o basquetebol iniciando do zero literalmente aceitei o convite e o outro do Cintra de Ministrar aulas no curso de Educação Física da UCG, fiquei um pouco nervoso no início, mas aceitei o desafio, assumi as disciplinas: Fundamentos Metodológicos do Basquetebol II e Ensino Vivenciado, foi uma excelente experiência: Ensinar a Ensinar dar aulas. Dar noções de treinamentos para os acadêmicos foi bem desafiador e exaustivo mas acredito ter feito um bom trabalho no período em que estive nesta renomada instituição de ensino superior.

Alguns dos Primeiros Alunos do Goias EC

Alunos UCG

Alunos  UCG

Como não tínhamos nenhuma perspectiva de quando ou se a FGB iria voltar as suas atividades em minha cabeça o questionamento sobre continuar ou não dirigindo equipes aumentava cada vez mais, ate que ponto valia a pena ......

Ano de 2005 - Tempo de Repensar as Prioridades

2005 Um dos anos mais conturbados até hoje, iniciei o ano sem local para treinar minas equipes, correndo o risco real de desmontar as equipes, Janeiro e Fevereiro ficamos completamente parados, meados de Março recebi o convite de voltar a trabalhar no Jóquei Clube de Goiás, queriam que assumisse as escolinhas e que não existiriam mais no clube equipes representativas, depois de muita conversa consegui levar as minhas equipes femininas para o clube, mas mesmo assim o tempo todo existiu grande resistência com as equipes, mesmo eu as assumindo sem receber por treiná-las.

Escolinhas Jóquei Clube de Goiás - 2005

Escolinhas Jóquei Clube de Goiás - 2005

Escolinhas Jóquei Clube de Goiás - 2005

Em Junho a FGB realizou uma reunião e decidiu-se que a Seleção Goiana Infanto Feminina seria Dirigida por mim e a Seleção Goiana Juvenil seria dirigida por Ornides Cintra e deste momento ja comecei a convocação e o remapeamento das meninas, no mês de Julho recebi um comunicado da CBB que eu estava sendo convidado para compor a Comissão Técnica da Seleção Brasileira Cadete Feminina, como Assistente Técnico Convidado, na cidade de São Paulo-SP no mês de Agosto, não pensei nem meia vez em aceitar o convite, na mesma hora comecei a organizar as minhas coisas.

A apresentação da Seleção foi no Clube Pinheiros, o Técnico Principal na ocasião foi o Luis Claudio Tarallo (o que recentemente assumiu a Seleção Principal) e a Assistente Técnica foi a Maria do Carmo "Macau", foi extremamente proveitoso, vi que a maneira que eu conduzia os meus treinos, minha postura, os meu métodos não estavam errados! Que eu estava no caminho certo, pude ser algumas práticas que só havia ouvido falar em livros e alguns exercícios que muitos aqui em Goiânia achariam desnecessários ou dariam rizadas, (como já haviam feito quando apareciam para assistir aos meus treinos).

Pista Atletismo Clube Pinheiro: Preparação Física

Pude conhecer algumas jogadoras que na época estavam iniciando sua caminhada ate a Seleção Principal, ainda tive a oportunidade de ver de perto a atleta Alessandra Santos de Oliveira, da Seleção Principal realizar alguns treinos, pois estava na fase final de recuperação de uma cirurgia que em seu tornozelo.

Alessandra: Pivo da Seleção Principal

Foi um grande salto de qualidade para mim como profissional, por comprovar que eu estava fazendo a coisa certa e pela oportunidade de observar, interagir e trocar informações com profissionais de ponta de todo o país.

Analisando Videos

Treino Físico-Técnico

Comissão Técnica

Quando voltei da Seleção Brasileira Cadete, já estava próximo de irmos para o Campeonato Brasileiro de Seleções; realizei os últimos cortes e ajustes e seguimos para Florianópolis, tivemos um ótimo brasileiro, não fomos mais longe pois os dois finalistas acabaram saindo de nossa chave: Minas Gerias (Campeão) e Santa Catarina (Vice), ficamos em quinto lugar e a cestinha da competição foi de Goiás a ala Eslaine, o resultado obtido nesta competição se deu pelo trabalho dos anos anteriores, onde busquei descobrir novas atletas, principalmente fora de Goiânia, assistindo jogos sempre que podia, trocando informações com outros técnicos e através da FGB e ao mesmo tempo tendo o cuidado de fazer com que as atletas voltassem aos clubes de origem para que melhorassem o nível técnico de suas respectivas equipes.

Deste brasileiro descobrimos atletas com grande potencial e que no ano seguinte foram para outros centros, interior de São Paulo para ser mais preciso para tentar seguir carreira e que ainda estão por lá ate hoje.

Seleção Infanto 2005 - Florianópolis SC

5º Lugar Brasileiro Infanto 2005

Quando voltamos do Brasileiro o estadual já havia começado nas categorias menores (premência de tempo) eu estava apenas com duas equipes femininas: Uma Infanto e Outra Juvenil, com o calendário já apertado e chocando com o calendário escolar das atletas, em nenhuma das partidas pude contar com minhas equipes completas, no infanto ficamos em terceiro lugar, o juvenil pela primeira vez, ate onde eu saiba, os Playoffs foram decididos na cidade de Jataí onde fomos Campeões com dois a zero na serie ao mesmo tempo em que uma geração chegava ao seu ultimo ano como categoria de base.

Estadual Fase de Classificação: Goiânia

Finais na Cidade de Jataí

2005 foi bem emblemático para mim, comecei o ano sem nada, praticamente sem perspectiva alguma, sou convidado para acompanhar a Seleção Brasileira Cadete, consigo levar a Seleção Estadual a sua melhor colocação dos últimos anos até então, mantive minhas equipes competitivas e alcancei resultados expressivos com as mesmas, mas termino o ano sem apoio, sem nada que oferecesse segurança a mim ou as minhas atletas, chegou a um ponto de repensar as prioridades em minha vida profissional.